Viajar de bicicleta é um sonho comum a muitos ciclistas. A sensação de liberdade, o vento tocando o rosto e o desafio aos limites do corpo é uma sensação de prazer único, só entendido pelos amantes do pedal.
Agora em 01/11 parto para La Paz na Bolívia, de lá circularei por áreas remotas e de difícil acesso, tanto geográfico como de recursos mais básico como água e mantimentos. Pretendo circular pelo país passando pelas principais áreas de turismo, tais como carreteira da morte, salar de Uyuni e lago Titicaca. Também encontrarei o Alvaro Neill, o Biciclown (http://www.biciclown.com/). Ele está na estrada desde 2001.
Com essa viagem pretendo trazer uma ótica diferenciada, onde em vez de pedalar e acessar regiões com fartura em grandes cidades, optei em explorar o inexplorado passando por cidades remotas e quase fantasmas. Independente dos contatos para patrocínio aqui feitos, todos só serão validados assim que confirmados. Esses confirmados terão os seus nomes publicados no final da matéria em um "diário de bordo".
Pretendo levar inúmeros equipamentos, entre eles um "spot", aparelho esse que permite geral um sinal de posicionamento global sendo visualizado no Google mapas no meu facebook.
Alguns patrocinadores já confirmaram o apoio e outros ainda estão analisando. Independente do que for decidido a viagem acontecerá. Sempre que chegar em um local com conexão a internet, relatarei fotos e um texto com particularidades regionais. Ao final da viagem e já em terras tupiniquins, teremos relatos mais completos.
Bom, não sei o que me espera, pois sabemos que nunca se consegue programar em 100% uma viagem de cicloturismo, ainda mais selvagem. Já li dezenas de relatos diversos e tenho uma ideia do que me espera.
Será a mais difícil viagem da minha vida.
Bolívia (Pronúncia espanhola, AFI: /βoˈliβja/),
oficialmente Estado Plurinacional da Bolívia,5 6 é
um país encravado no
centro-oeste da América do Sul. Faz fronteira com o Brasil ao
norte e leste, Paraguai e Argentina ao
sul, e Chile e Peru ao oeste.
Antes da colonização europeia, a região andina boliviana fazia parte
do império Inca - o maior império da era pré-colombiana. O império Espanhol invadiu e conquistou essa
região no século XVI. Durante a maior parte do período colonial espanhol, este
território era chamado Alto Peru ou Charcas e encontrava-se sob a administração
do Vice-Reino do Peru, que abrangia a maioria das
colônias espanholas sul-americanas. Após declarar independência em 1809,
dezesseis anos de guerras se seguiram antes do estabelecimento da república,
instituída por Simón Bolívar, em 6 de agosto de 1825. Desde
então, o país tem passado por períodos de instabilidade política, ditaduras e
problemas econômicos.
A Bolívia é uma república democrática,
dividida em nove departamentos. Geograficamente, possui duas regiões distintas,
o altiplano a
oeste e as planícies do leste, cuja parte norte pertence à bacia
Amazônica e a parte sul à Bacia do Rio da Prata, da qual faz parte o Chaco boliviano. É um país em desenvolvimento, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
médio e uma taxa de pobreza que atinge cerca de 60% da população. Dentre suas
principais atividades econômicas, existe agricultura, silvicultura, pesca, mineração,
e bens de produção como tecidos, vestimentas, metais refinados e petróleo refinado.
A Bolívia é muito rica em minerais, especialmente em estanho.
A população boliviana, estimada em 10 milhões de habitantes,
é multiétnica, possuindo ameríndios, mestiços, europeus, asiáticos e africanos.
A principal língua falada é o espanhol, embora o aimará e o quíchua também
sejam comuns. Além delas, outras 34 línguas indígenas são oficiais. O grande
número de diferentes culturas na Bolívia contribuiu para uma grande diversidade
em áreas como a arte, culinária, literatura e
música.
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