sábado, 22 de dezembro de 2012

Rota Márcia Prado 2012






O Instituto não tem fins lucrativos e por tanto, nunca, optou por valor algum para que as pessoas pedalem no evento, mas já adiantando, não temos certeza que de ano que vem faremos o evento RMP,
já que a maioria do conselho do Instituto concorda que já mostramos para as secretarias, turismo, governos, prefeituras e etc. que é muito viável e que as pessoas têm sim vontade de ter acesso à praia via bike sem ter que carimbar documentos e ou ser simplesmente barrado pela policia rodoviária,
mandada pela Ecovias sem motivos muito claros, a Ecovias confunde o conceito segurança com lucro, ou seja, em nome da segurança barra ciclistas e na única reuniões que tivemos com eles, não quiseram entender o conceito de cicloturismo e tentaram enfiar goela a baixo a tal portaria 100, ou seja,
fechar a pista para que ciclistas passem por um custo de 93 mil reais por alguns minutos, ou seja, um pelotão e pronto, trocando em miúdos, não  permitem cicloturistas na imigrantes... é isso que lutamos contra...o evento é especificamente para que se faça valer a lei de transito e que esse tipo de empresa e órgão governamentais entendam de uma vez por todas como é bom para todos o cicloturismo, já pararam pra pensar quanto se movimentou em dinheiro esse evento? entendam não é atoa que o município de Cubatão se alinhou de uma vez por todas a RMP, o secretario de turismo conseguiu vislumbrar o quanto é bom pra cidade dele...


Enviamos inúmeros ofícios a todas as secretarias, policias, prefeituras, órgãos do estado e etc, sabe o que recebemos de volta? pouquíssima coisa, a Secretaria do meio ambiente (estado) começou uma conversa, primeiro pedindo para que não utilizássemos a Imigrantes, mas pergunto, que caminho? responde
, não existe a imigrantes é o único caminho, fui obrigado a ouvir de dentro dessa secretaria de que poderia CORTAR arvores para fazer uma ciclovia, absurdo.. se é esse o único caminho, utilizaremos esse caminho...em todo caso esta semi pronto um trajeto que existe, ou seja não foram cortada arvores a mais neste momento para que existisse, porem são 7kms a mais por terra e mesmo assim saímos na imigrantes na altura do km 42, então seria pela imigrantes apenas 5kms onde é bem viável uma ciclovia para segregar , já que a preocupação é segurança, pergunta a Ecovias coopera em fazer essa ciclovia? ate o momento não...nesse trajeto de 7 km 3,5 pertencem ao parque da serra, e estão totalmente esburacados pelos jipes que trafegam por ali, mesmo sendo expressamente proibido o acesso deles ali, pedimos para a SMA fazer a terraplanagem para que a RMP passasse por ali este ano, não tivemos resposta, sendo que eles pediram por isso. falei com uns 5 assessores do Bruno Covas para que isso fosse viabilizado, não tive resposta, nem um não...esse tipo de problemas enfrentamos durante o ano todo em reuniões e encontros só pra vc terem uma Idea...


As balsas foram um grande funil, o que aconteceu? o obvio, engarrafamento de bikes, sim existe...e alguns puderam ver de perto...sim a PM foi chamada ao local com ordens de dispersar , quem disse que os ciclistas que estavam ali estavam parados? todos queriam passar e só não houve dispersão mesmo,
porque por sorte havia justo um de nossos advogados voluntario nesse local nesse momento, e ficou conversando com o policia que administrava a ordem, acabou notando que não era uma manifestação e sim ciclistas normais querendo passar, o que deu errado então...se ouve algum erro, foi da CET não comparecer ao local para organizar o transito, claro que não iriam dispersar o trafego, assim como não dispersam em lugar algum quando se tem milhares de automóveis enfileirados , engarrafados. a pergunta é , porque a policia manda ordem de dispersar nos engarrafamentos de automóveis? simples porque nunca haviam visto engarrafamento de pessoas e bikes...voltando a CET, mandamos um oficio para a secretaria municipal de transportes, esta por sua vez, esta acima da CET, e copiou a CET no oficio, a CET mandou um e-mail para o Instituto, bem mal educado, dizendo que não autorizavam o evento (eles não tem o poder de autorizar ou não, a Rota Márcia prado é lei e se ele tem algo a fazer é sinalizar no trecho é Paulo por ser lei desde 2010, ou seja se alguém esta em infração é a própria cet que não cumpre a lei) e que iriam monitorar e se houvesse algum problema de transito , o Instituto pagaria pelo serviço da CET, vejam quantas arbitrariedades nas afirmações deles...vejam isso tudo esta em âmbito de defensoria civil e ministério publico, já que o governo se recusa a entender a RMP.


















Foram 9000 pessoas que quiseram fazer o trajeto, talvez mais mas oficializamos esse total, é obrigação do governo entender o que as pessoas querem e dar suporte a elas e a cidade, a Ecovias não é dona da imigrantes ou outras rodovias é apenas a concessionaria que administra e vemos de perto como ela manda e desmanda, por fim ocorreu o evento, não pensem que fomos proibidos de fazê-la, pois eles sabem que fere constituição e isso é grave para o Ministério Publico. Digo em nome do CicloBR, a RMP, não é do CicloBR, é sim dos ciclistas que querem fazer o trajeto, ir e vir livremente sem preconceitos, sem bandeiras, por qualquer motivo que seja, transporte, passeio, lazer etc....










O papel do Instituto, acreditamos, já tenha sido cumprido, que era fazer com que as autoridades visem que é viável e que temos que mudar conceitos de coletividade, cidades para pessoas, etc. por isso é muito provável que não haverá outro evento RMP, mas que a RMP esta lá, está sim, os únicos lugares
por onde se passa que se deve ainda pedir autorização são a APA Borore´- Colônia, mas que por sua degradação até ônibus de linha já esta passando, mesmo assim, para o evento pedimos a autorização, mas cic listas podem trafegar por lá livremente, a gestão da APA é a favor da utilização da bike em todos os seus níveis por isso e nosso parceiro, também precisa-se de autorização ainda para transitas dentro do parque estadual da serra do mar, esse é real, precisa mesmo, mas existe o projeto que libera as bikes de ir e vir dentro do parque e é uma luta interna que os gestores do parque tem com a fundação florestal e a SMA, que deve estrar no fim, o evento só engrossa essa voz para que bikes avistadas ali, não sejam transgressoras e sim trafeguem livremente...então estamos muito perto de um momento onde vc
poderá acordar numa terça feira em que esteja de ferias e em 2 minutos decida ir pra praia pedalando e não seja importunado por coisa alguma...é o sonho de muitos ciclistas pelo menos daqui de São Paulo....



















Obrigado a todos que nos apoiaram e que em geral acreditam na bike e em seu potencial de reverter os conceitos de nossos convívios...

Texto Adilson -CicloBR - informado ciclistas fórum Cicotur.
Fotos - Vanderlei José Torroni

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Trotify!



Hey bike lovers, why 

the long face?

Lacking some  horsepower?

Don't be saddled with a lame ride!


We Need Your Help!  We're just a tiny little studio and we don't want to pony up to get a load of these made if nobody wants to buy them.  The designs are complete and our supply chain is all set up, but we need to order at least 1,000 units to make Trotify a reality.  They take about 8 weeks to make, so the first batch should ship in March 2013!


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Saiba como a bicicleta revolucionou o sexo e a genética



Invenção foi crucial para evolução humana, diz geneticista britânico.

Que invenção pode ter sido mais revolucionária para o sexo do que a pílula anticoncepcional, a camisinha ou o Viagra? Para um dos geneticistas mais renomados da Grã-Bretanha, a resposta é clara: a bicicleta.
Stephen Jones, professor do University College de Londres (UCL), uma das mais respeitadas instituições de ensino e pesquisa do país, destaca que a invenção da bicicleta foi o evento mais importante dos últimos 100 mil anos da história da evolução humana.

Para Jones, em entrevista ao programa da BBC Science Club, a bicicleta "fez com que os homens não se limitassem mais a encontrar sua companheira sexual na porta ao lado, mas, sim, transportar-se a aldeias vizinhas e manter relações sexuais com uma mulher do povoado ao lado".

                                            Bicicleta surgiu no século 19 (Foto: BBC)




Transporte barato e eficiente

Embora a bicicleta tenha sido inventada no início do século 19, não foi até pouco mais de um século atrás que se converteu em um fenômeno de massa.
Os primeiros modelos tinham rodas pesadas e pouco confiáveis, mas dois elementos transformaram a bicicleta em um dos milagres da tecnologia moderna: a corrente e as rodas com raios.

A roda com raios feitos de cabos de metal finos e esticados permitiu acelerar o funcionamento da bicicleta.
Antes da criação da corrente dentada, as rodas eram acionadas por meio de pedais acoplados, o que obrigava contar com uma roda frontal de enorme tamanho, que acabava sendo incômoda e instável.

A corrente, além das marchas, permitiu que, com apenas uma volta do pedal, a roda se movesse várias vezes e assim foi como nasceram, há um século, as bicicletas "seguras para damas".
Dessa forma, essa maravilha da engenharia se converteu em um sistema de transporte barato, eficiente, e acessível a homens e mulheres de todas as classes sociais.

Mais 'paqueras' e menos piano

A imprensa da época na Grã-Bretanha reportou que a invenção mudou a forma de cortejo entre os jovens do final do século 19.

Nos jornais britânicos daqueles dias, é possível encontrar notícias de que a bicicleta reduziu a frequência do comparecimento de pessoas à igreja, criou novas tendências de cortejo entre os jovens e até mesmo provocou uma diminuição no uso do piano.

Mas, além das transformações sociais, a ciência destaca que a contribuição mais importante da bicicleta se refletiu nos nossos genes.
Stephen Stearns, professor de ecologia e biologia evolutiva da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, defende que a bicicleta ampliou em 48 quilômetros a distância de 'paquera' dos homens ingleses no final do século 19.

Ele diz que a invenção estimulou ainda a pavimentação das ruas, o que facilitou, mais tarde, a incorporação do automóvel ao mundo do transporte.
Para os especialistas, deu-se assim o início a um processo de migração que dura até hoje.

Diversidade genética


Jones, do University College de Londres, ressalta que a distância entre o lugar de nascimento dos futuros cônjuges não parou de aumentar desde então.

O cientista pede aos leitores que se façam uma pergunta simples: Quão distante é a origem de seu marido/mulher em comparação com a dos seus pais?
"Se caminharmos por uma cidade como Londres hoje em dia, vemos uma variedade genética que não teríamos visto em outra época".

A bicicleta, segundo Jones, deu início assim a um caminho rumo à diversidade genética sem precedentes, algo que tem um papel primordial no desenvolvimento do nosso sistema imunológico -- o que teve repercussões futuras cruciais para a humanidade. "A diversidade genética é a base da evolução, se não a tivéssemos, ainda seríamos muito parecidos com os primatas", concluiu.


Fonte

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bicicleta fantasma (Gost bike) é furtada e Mulher é flagrada pedalando a suposta bicicleta em Florianópolis


A "bicicleta "fantasma" que estava instalada na Avenida Madre Benvenuta, no Bairro Santa Mônica, foi furtada. Ela representava a morte do ciclista José Lentz Neto, atropelado no local em 31 de agosto de 2012.



Conforme o presidente da Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis (Viaciclo), Daniel de Araújo Costa, testemunhas teriam informado que viram uma mulher empurrando a bicicleta no morro da Lagoa da Conceição. “Eu que pintei aquela bicicleta de branco para colocá-la na Madre Benvenuta. Era uma bike inutilizada, que só serviria para vender no ferro velho. Foi uma maldade. Vamos tentar conseguir outra para colocar no lugar”, informou Costa.

No blog "Bicicleta na Rua", voltado para notícias relacionadas ao cicloativismo em Florianópolis, um comunicado lembra que a bicicleta não tem valor comercial e pede para qualquer pessoa que tenha notícias do paradeiro da bicicleta-fantasma(Gost Bike), avisar a Polícia Militar ou a Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis por meio do site.

Outra Morte, José Lentz Neto, 60, foi atropelado por um motociclista na avenida Madre Benvenuta e morreu no trajeto até o hospital. No local deveria haver uma ciclo via de responsabilidade do Shopping Iguatemi, em contrapartida pela construção do empreendimento em 2006, só que nada foi construído até hojeUm processo tramita na Justiça Federal porque enquanto o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópois (Ipuf) previa uma ciclovia (separada por muretas ou canteiros) para o local, a empresa afirma que o combinado seria uma ciclofaixa.

Recentemente, Uma mulher foi vista pedalando com uma bike pintada de branco no Canto da Lagoa, em Florianópolis, às 12h15min desta segunda-feira. Aparentemente seria a bicicleta "fantasma", furtada no domingo na Avenida Madre Benvenuta, no Bairro Santa Mônica, e que simboliza a morte do ciclista José Lentz Neto, atropelado em agosto.

O assessor de imprensa Diogo Honorato flagrou uma mulher pedalando a bicicleta "fantasma" no Canto da Lagoa Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Roberta Kremer


O assessor de imprensa Diogo Honorato voltava do horário do almoço para o trabalho quando viu a mulher com a bicicleta branca. Ele fotografou a situação e postou em sua página do Facebook. O flagra ocorreu na Rua Laurindo Januário da Silveira, próximo à pizzaria Nave Mãe. 

O pessoal do trabalho havia comentado sobre o furto da bike e ao meio-dia me deparei com aquela situação. "Como é lamentável uma pessoa tomar algo que não é seu e que representa a morte de alguém", comentou Honorato.

Por volta das 15h, o presidente da Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis (Viaciclo), Daniel de Araújo Costa, foi registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil para reaver a bicicleta e pendurá-la de volta no poste onde estava, na Avenida Madre Benvenuta.

— A pessoa que levou a bicicleta provavelmente nem sabia o que ela representa. Mas queremos a bike de volta para colocá-la no lugar que estava alertando para a falta da ciclovia — diz Costa.

A bicicleta "fantasma" foi furtada no domingo e desde então testemunhas relataram ter visto uma mulher circulando na Lagoa da Conceição com ela. Qualquer pessoa que tenha notícias do paradeiro da bicicleta "fantasma" avisar a Polícia Militar (190) ou a Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis (ViaCiclo) por meio do seu site.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

PROJETO BICICLOTECA - SARAU + SOPA DE LETRINHAS



CONVITE A TODOS PARA BICICLOTECA SARAU + SOPA DE LETRINHAS

12 DE OUTUBRO 2012 AS 11 HS NA PRAÇA PEROLA BYGTON SÃO PAULO CAPITAL





O evento consiste em uma grande sopa de letrinhas para as crianças, e por ser o dia do leitor, também realizaremos uma distribuição de livros infanto juvenis, balinhas e "contação de estórias." Sendo a bicicloteca um veículo de cultura, com mais esta ação pretendemos incutir o mundo literário no imaginário infantil.

A “Bicicloteca” é uma biblioteca itinerante, um movimento independente  existente em diversas comunidades brasileiras e em outros países para pessoas sem acesso a biblioteca ou comunidades distantes dos centros,  as  quais utilizam a bicicleta como veículo para o transporte de livros.  A Bicicloteca do  

Instituto Mobilidade Verde foi desenvolvida para atender moradores de rua através do Movimento Estadual da População em Situação de Rua. Trata-se de um triciclo com capacidade para 150 kg de livros  que facilita o trânsito na cidade e o acesso de pessoas a cultura , o objetivo é facilitar o trabalho das comunidades que já atuam com cultura e inclusão social através da leitura.


O conceito de biblioteca itinerante nasceu da necessidade de levar cultura para as pessoas que por diversos motivos não tem acesso a biblioteca.  Qualquer ONG que trabalha com população carente, poderá requerer uma Bicicloteca do IMV,  bastando para isso do Edital do Instituto Mobilidade Verde.  O IMV vai priorizar aquelas que já trabalham com leitura, educação e leitura em comunidades sem acesso a biblioteca, ou com  população em situação de risco e  que reúnam  condições  mínimas  para conduzirem  o veículo ( que não necessita de habilitação especial) , realizar a manutenção  mensal e terem local para guardar a Bicicloteca com segurança. 

O Instituto realiza um treinamento sobre como abordar as pessoas  e formas menos burocráticas para a doação de livros,  a Bicicloteca do Instituto Mobilidade Verde tem um padrão diferente  das Bibliotecas itinerantes convencionais,  que  emprestam livros, a ideia não é apenas  emprestar livros,  mas doá-los para uma outra pessoa apos leitura. O objetivo é formar leitores e que estes novos leitores doem seus livros para outras pessoas. Os livros serão carimbados para “lembrar” ao leitor de doá-los novamente, criando assim um ciclo de leitura permanente.

O programa vai monitorar as doações e  realizar o cadastramento das pessoas, desta forma será Possível conhecer o paradeiro de pessoas que estão desaparecidas e abandonadas na cidade, respeitando o direito de cada indivíduo. Quem quiser doar livros para a biblioteca itinerária  poderá deixá-los em pontos de doação.  Além do Movimento estadual da População em Situação de Rua, outras ONGs serão contempladas com o triciclo até o final deste ano.



O projeto Bicicloteca do Movimento Estadual da População em Situação de Rua visa recuperar moradores de rua através da inclusão social pela leitura e pelo trabalho de inserção e  assessoria jurídica e social que é parte do trabalho desenvolvido pelo Movimento criado por Robson Mendonça.

A ideia de criar uma Bicicloteca do IMV, nasceu da necessidade do Movimento Estadual de População em Situação de Rua em levar livros para os moradores de rua através de um veículo leve que poderia entrar em praças e locais de difícil acesso, que não necessitaria de um condutor com habilitação e  que não gerasse custos com combustíveis e tivesse capacidade para levar a maior quantidade de livros possível. 

A  Secretaria do Verde e Meio Ambiente apóia  o projeto de forma Institucional e a Biblioteca Mário de Andrade apóia  através da cessão de espaço para a exposição da Bicicloteca   até o evento de lançamento e com a doação de livros. 

O IMV é uma ONG que trabalha com projetos de reflexão de meios de transportes alternativos mais sustentáveis envolvendo cultura, trabalho, saúde,ecologia,  inclusão social e acessibilidade.

Não sabe aonde fica esta Praça?




Doe Livros


Para doar livros para a Bicicloteca:

Movimento Estadual da População em Situação de Rua
Rua José Bonifácio, 398 Lj. 01
Cep: 01003-000 – Centro – São Paulo – SP

Biblioteca Municipal Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94 – – Centro – SP



Organização de Robson Mendonça e Nicholas Ciandrini

sábado, 8 de setembro de 2012

Chineses se movimentam para limitar carros novos



Uma cidade chinesa se movimenta para limitar carros novos – Pode acreditar quer é verdade

O congestionamento pesado em Guangzhou, na China, levou as autoridades a impor restrições sobre novas licenças para reduzir o tráfego e a poluição. O governo municipal desta cidade, que é uma metrópole e um dos centros da China com a maior fabricação de automóveis, introduziu leilões de placas e loterias na semana passada que vai liberar aproximadamente metade o número de carros novos nas ruas.



A repressão pela cidade da China que é a terceira maior é a mais restritiva em uma série de movimentos por parte das grandes cidades chinesas que estão colocando a qualidade de vida questões à frente de curto prazo do crescimento econômico, algo que o governo central tem se esforçado para fazer em escala nacional.

As medidas têm o potencial de ajudar a limpar o ar notoriamente sujo da China e a água, reduzir custos de longo prazo com cuidados a saúde e melhorar a qualidade de vida a longo prazo do crescimento chinês. Mas eles também estão impondo custos a curto prazo, dizem economistas, num momento em que os responsáveis ​​políticos em Pequim e em todo o mundo já estão preocupados com uma forte desaceleração econômica na China.
"É claro que a partir do ponto de vista do governo, é necessário o crescimento, mas para atingir uma melhora na saúde dos cidadãos, é definitivamente necessária a ação e vale à pena", disse Chen Haotian, o vice-diretor da agência de Guangzhou de planejamento superior.

Nanjing e Hangzhou, no centro-leste da China estão se movimentando neste sentido para exigir. Cidades próximas da costa, de Dongguan e Shenzhen, no sudeste da China para Wuxi e Suzhou no meio e Pequim, no norte, estão empurrando para fora fábricas poluentes. E Xi'an e Urumqi, no noroeste da China estão promovendo a destruição de carros fabricados antes de 2005, quando as regras de emissões automotivas eram menos rigorosas.



"Há um reconhecimento de que, finalmente, o crescimento a qualquer custo não é sustentável", disse Ben Simpfendorfer, o diretor-gerente do Silk Road Associates, uma empresa de consultoria de Hong Kong.
Enfrentando a pressão pública para resolver os engarrafamentos e poluição, os governos municipais de toda a China enviaram delegações para Guangzhou. Mas o governo nacional em Pequim está empurrando para trás contra as restrições ao carro, mais por causa de preocupações sobre a indústria automobilística, disse um Feng, um conselheiro sênior em Pequim para os formuladores de políticas de transporte.

"Isso se tornou realmente uma batalha", disse.

Governo municipal de Pequim começou a limitar placas novas no início do ano passado, quando a economia estava em perigo de superaquecimento, mas Guangzhou é a primeira cidade a agir durante a desaceleração atual. Confrontado com a insatisfação pública sobre o tráfego, Guangzhou também construiu um sistema de metrô extenso nos últimos anos, juntamente com grandes parques e uma casa de ópera de renome.

As iniciativas do governo local não são a principal causa das dificuldades da economia chinesa. O governo apertou o cerco contra crédito de um ano atrás, em uma oferta bem sucedida para controlar a inflação, mas fprejudicou muitas empresas de pequeno e médio porte pela falta de crédito no processo.

Outros grandes problemas econômicos têm vindo de encontro há anos. Estes incluem excesso de capacidade industrial e do aperto de monopólio de muitas empresas estatais, bem como a alocação ineficiente de empréstimos.

Mas, por agora, a crescente carga regulamentar sobre as empresas está reforçando uma tendência de crescimento mais lento, dizem os economistas.



"É por isso que eu acho que a desaceleração é provável que seja uma tendência, em vez de apenas um ciclo de curto prazo", disse Geng Xiao, o diretor de pesquisa do Instituto Global de Fung de Hong Kong.

Fábricas poluidoras estão sendo expulsas das cidades cada vez mais ricas no sudeste da China e estão sendo recusadas ​​por cidades mais pobres do oeste e norte da China, a menos que instalem equipamentos, caros para controle das emissões, disse Stanley Lau, vice-presidente da Hong Kong Federação das Indústrias, um grupo comercial que representa os fabricantes que empregam cerca de 10 milhões de trabalhadores na China continental.

"Não há nenhum indício de que esses custos serão reduzidos por causa da desaceleração do mercado", disse ele. Alguns executivos na China reclamam do aumento dos custos devido à regulamentação, nomeadamente no que novas regras a nível local coincide com o aumento dos salários. Críticos na comunidade de negócios dizem que uma desaceleração econômica pode não ser o melhor momento para a China a afastar-se o traço em grande parte para a prosperidade desenfreada das últimas três décadas.

Mas enquanto as medidas locais podem limitar crescimento de curto prazo, eles são parte de uma ampla transição. China já não é apenas uma economia em desenvolvimento, que tem buscado uma forma particularmente crua do capitalismo, mantendo-se comunista no nome. Está se tornando uma economia moderna e industrializada cujos líderes cada vez mais ouvem a opinião pública e procuram equilibrar o meio ambiente, bem-estar social e muitas outras questões contra o crescimento econômico.
A questão é o quanto de curto prazo vai suportar China, na forma de um crescimento mais lento com custos mais elevados, para alcançar uma economia mais equilibrada e sustentável.

Ma Jun, diretor do Instituto de Assuntos Públicos e Ambientais, um grupo ambiental em Pequim, disse que as autoridades locais se tornaram mais interessadas ​​no meio ambiente no ano passado, depois de grandes manifestações de rua contra fábricas poluidoras em cidades como Dalian, Shifang e Qidong. Em cada caso, as autoridades locais concordaram em suspender a construção dos projetos ou fechá-los depois de se tornar alvo de ridicularização local e nacional.

Bernadette Brennan, um advogado sênior do escritório de Pequim do Natural Resources Defense Council, disse que, depois de três décadas de experiência na China, ela tinha visto mudança no ano passado. Em vez de resistir à pressão para combater a poluição, disse ela, os funcionários municipais começaram a entrar em contato com seu escritório para procurar aconselhamento sobre como melhorar.

Medir os benefícios ambientais das políticas é difícil. Uma série de tufões torna difícil a comparação de dados de qualidade do ar na China este verão com anos anteriores, disse Alexis Lau, diretor do centro de pesquisa atmosférica na Universidade de Hong Kong de Ciência e Tecnologia. Em Guangzhou, as emissões de uma ampla gama de poluentes atingiram o pico em 2007 e 2008 e diminuiu em 2009 e 2010 por causa de um crescimento mais fraco da economia. As emissões começaram a subir em 2011, o crescimento voltou, mas não corresponde a níveis de 2008.

Poluição por dólar de produção econômica diminuiu claramente, Lau disse. As emissões de dióxido de enxofre, umas prioridades na China nos últimos anos por causa de seu papel na chuva ácida diminuíram em toda a China, mas particularmente em Guangzhou, uma cidade de 15 milhões de pessoas, incluindo os migrantes.

A dependência financeira dos governos locais sobre a venda de contratos de arrendamento de terras para novos desenvolvimentos podem limitar a extensão que algumas cidades oferecem as empresas. Mas os governos municipais também possuem muitas empresas dentro de suas fronteiras, tornando essas empresas problemas nesta política desafiadora, como restrições de matrículas, etc.
"As montadoras são de propriedade do governo", disse Chen, que dirige um Toyota Camry construído em Guangzhou. "As montadoras devem obedecer ao governo."

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