Ciclistas que tentaram utilizar a ciclovia Caminho Verde (Radial Leste), em São Paulo, na sexta-feira 9 de agosto, tiveram uma surpresa desagradável, que colocava suas vidas em risco: um muro bloqueava tanto a via para bicicletas quanto a calçada, impedindo totalmente a passagem. Ciclistas e pedestres eram, obrigados a descer à via, caminhando ou pedalando pela faixa de ônibus, na altura da estação Carrão do Metrô.
O portal G1 em sua assessoria respondeu afirmando em nota que está “reconstruindo o muro de proteção da Linha 3-Vermelha, paralelo à ciclovia Caminho Verde, no trecho entre a estação Carrão e o Viaduto Conselheiro Carrão e vai providenciar a retirada do muro que obstrui a ciclovia neste final de semana”.
Da noite pro dia surgiu uma parede no meio do caminho, no meio do caminho a parede ficou, grudada ao guard-rail. Aos pedestres e ciclistas coube encarar o muro de frente e depois de contorná-lo, pular a infame estrutura de ferro.
No futuro a mobilidade urbana será com menos sinalizações, divisões entre calçada e rua. Nesse futuro a circulação das pessoas será prioridade e as altas velocidades que tornam as ruas incompatíveis com a vida serão restritas à distantes auto-estradas. Até que esse futuro se construa, há que mudar a percepção que o caminho de pedestres e ciclistas pode ser interrompido sem qualquer consideração.
Segundo o Portal G1, o muro foi retirado no sábado, dia 10, um dia após a denúncia dos frequentadores ao Vá de Bike e a outros órgãos de imprensa. Mas o colega Eli Aguero contou que, na segunda-feira 12 de agosto, ainda havia outro muro mais adiante, com espaço para desviar pela calçada.
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