terça-feira, 27 de março de 2012

Pedal por diversas áreas de São Paulo 10/03/2012

Olá amigos,

Semanalmente vou para o trabalho de bicicleta e depois de analisar alguns percursos e modais de locomoção, definitivamente, o melhor é ir de bike para o trabalho. Menor custo financeiro, tempo e principalmente grande ganho físico e psicológico. As pessoas no meu trabalho me acham meio esquisito, ninguém fala, mas está estampado nas expressões faciais. Não esquento a cabeça, até porque ninguém paga as minhas contas, certo.

Bom, vamos lá. Na praça Apecatu tem uma situação meio esquisita. Temos faixas de pedestres em todo o contorno da praça, mas nenhuma calçada para que as pessoas não molhem os seus calçados e não pisem no barros que se forma devido ao desgaste da grama onde se forma trilhas.


Olha a senhora com seus sapatos limpos. Imaginem se tivesse molhado devido a chuva. Definitivamente a cidade de São Paulo é feita somente e exclusivamente para os carros. Décadas de domínio da industria automobilística consolidaram este modelo social, urbano e comportamental nas grandes cidades.



Neste dia fiz uma brincadeira em meu posto de trabalho, colocando capacete e luvas. Uma brincadeira com vocês. Bem que o modelo de comportamento profissional dos empresários e gestores poderia ser de apoio a mobilidade urbana através do uso da bicicleta.







No bicicletário na empresa em que trabalho temos muitas vagas e poucas bikes. O pessoal que inicialmente conquistou este espaço acabou saindo da empresa e eu cheguei a ser o único a estacionar poe um tempo. Não ligo para ser um dos últimos dos moicanos, mas teve um dia que me senti um marciano. Todos entrando em seus carrões e eu saindo na minha bike. Agora se renovou a turma e temos até bikes estilo vintage. Veja que bela esta bike.




Um belo dia ocorreram fortes chuvas e o transito ficou caótico na região oeste de Sp. Veja as fotos que tirei da janela do meu andar no trabalho. Eu sai depois e fui embora tranquilamente, enquanto os carros levaram horas em meio ao transito.







Até no centro de São Paulo tínhamos transito parado(vale do Anhangabaú - http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/230-vale-do-anhangabau).


Parei no Shopping Light(http://www.shoppinglight.com.br/) este que fica no antigo prédio da companhia de energia de São Paulo(http://www.sampa.art.br/historia/light/) para fazer umas comprinhas e aproveitei para tirar uma foto do Teatro Municipal (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal/).



Ao passar pela Praça do Patriaca tínhamos voluntários animando com festinhas de carnaval os moradores de rua. Muito bom estes projetos sociais.


Todo o centro velho tem prédios antigos das décadas de 20, 30 em diante.




Particularmente uma das duas ruas que mais curto em São Paulo é a Rua Augusta, de baixo. Muitos bares, casas de shows, academias, galerias, teatros, etc.

Gosto deste que se chama Caos(http://caosaugusta.tumblr.com/). Vale a pena conhecer.




Ao lado da Camará de Vereadores da Cidade de São Paulo temos uma área comum em que temos pistas para skate. Neste local a prefeitura fez inúmeras grafitagens e são umas das mais belas da cidade. Os caras da Worx são o máximo(http://www.worxrow.com.br/).











Também temos outra turma de grafiteiros que fazem grafites em bancas de jornais. Temos várias em São Paulo e ainda não descobrirei que são eles. Logo mais descobrirei e postarei mais fotos.




Aproveitei para passar no local onde foi vitimada a nossa amiga ciclista Juliana Dias. Tínhamos ainda alguns protestos solitários.
(http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/03/video-mostra-protesto-apos-morte-de-ciclista-atropelada-por-onibus-em-sp.html).



O Ministério Público de São Paulo está apurando denúncia contra CET (órgão gestor do trânsito na capital paulista) e Denatran (Departamento Nacional de Trânsito)por se omitirem de impor o cumprimento da lei que obriga motoristas a guardar 1,5 metro de distância de bicicletas. 



No dia 1 de dezembro de 2011, à Promotoria de Patrimônio Público, no Ministério Público de São Paulo ,, instaurou uma petição de representação contra a CET e Denatran. O tema da petição é essa denúncia: CET e Denatran são omissos na questão da fiscalização e aplicação do artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro (lei do um metro e meio), com prejuízo real e comprovado para a vida dos ciclistas que circulam pela cidade. Quanto à gravidade da omissão daqueles órgãos, é sabido que a impunidade gera um ambiente propício para o desrespeito às leis e à criminalidade. Junto à petição, foram anexados artigos e reportagens provando a omissão da CET e Denatran na aplicação do artigo 201 do CTB. 


Autora da ação é a cicloativista e repórter Sabrina Duram.






Inúmeras grafitagens sinalizam uma silenciosa reivindicação pelo espaço do ciclista.






Esta na Cardeal do Arco Verde tem até uma frase inteligente. "A alforria do transito é um transporte público de verdade".


Próximo a ultima grafitagem temos a Necrópole se São Paulo quem mais parece o filme "The Return of the Living Dead "(A Volta dos Mortos Vivos -  O Retorno dos Mortos Vivos), é um filme Trash dos anos 80 do ano de 1985.

Show este filme==> (http://youtu.be/A3ehWyT5LEk)




O Cemitério São Paulo, também denominado Necrópole São Paulo, é um dos 22 cemitérios mantidos pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo, no Brasil. Localiza-se na Rua Cardeal Arcoverde, entre os bairros de Pinheiros e Vila Madalena.

Foi inaugurado em 1926, como reflexo da superlotação nos aristocráticos cemitérios da Consolação e do Araçá, tornando-se um novo local para abrigar os jazigos da elite paulistana. Possui 104 mil metros quadrados de área e registra mais de 140 mil sepultamentos desde sua fundação.

Abriga um grande número de mausoléus e monumentos funerários projetados por escultores de renome, como Victor BrecheretGalileo Emendabili e Luigi Brizzolara, destacando-se algumas obras de referência na arte tumular do país.



http://publicidadepinheiros.blogspot.com.br/2010/06/necropole-sao-paulo.html

Várias grafitagens pelas ruas de São Paulo.



Uma escadaria na Vila Madalena é escondida e ao se achar chama a atenção.

http://besidecolors.com/turismo-do-grafitti-em-sao-paulo-escadaria-av-cardeal-arco-verde/









Nascida “Antarctica Paulista – Fábrica de Gelo e Cervejaria”, em 1888, na Água Branca, local aonde já funcionava um abatedouro de suínos chamado “Antarctica”, a fábrica de cervejas, primeira no gênero no país, tornou-se o que os publicitários costumam chamar de case de sucesso, pois já integra o imaginário coletivo das pessoas com seus produtos.

A Antarctica teve seu primeiro anúncio publicado no então jornal “A Província de São Paulo”, atual Estado de São Paulo, em 13 de março de 1889: “Cerveja Antarctica em garrafa e em barril – encontra-se à venda no depósito da fábrica à Rua Boa Vista, 50”. Sob a perspectiva do contexto histórico, o Brasil passou da fase colonial para a República, em 1889. Nesta época, o Brasil efetivamente iniciava seu processo de industrialização. Era, também, o período de forte onda imigratória, que trazia para o país mão de obra para a lavoura, mas também para as nascentes indústrias de São Paulo. O decreto n. 164 de 17 de janeiro de 1890 regulamentou e deu novas liberdades à existência das Sociedades Anônimas. Então no dia 9 de fevereiro de 1891 foi oficialmente fundada a “Companhia Antarctica Paulista” como sociedade anônima, com 61 acionistas, dentre os quais, João Carlos Antonio Zerrenner, alemão, e Adam Ditrik Von Bülow, dinamarquês, ambos naturalizados brasileiros e proprietários da empresa Zerrenner, Bülow e Cia., exportadora e corretora de café. Eles importaram equipamentos da Alemanha para modernizar a produção de cerveja e os financiaram para a Antarctica.

http://www.saopauloantiga.com.br/antarctica-paulista/


Hoje em dia a antiga fabrica que ajudou no crescimento da nossa cidade de São Paulo está fadada a ação de vândalos e pixadores. Não sabemos de nenhuma ação efetiva afim de restaurar este grande patrimônio Paulista.





Uma sábia, mas tardia decisão, da administração municipal: o fatídico, maldito, mal planejado e ridículo projeto do “Fura-Fila”, herança da catastrófica gestão Paulo Maluf-Celso Pitta, não será mais um corredor exclusivo para ônibus. Em seu lugar, ficará um tipo de metrô leve (Veículo Leve sobre Trilhos – VLT), operado pelo Metrô e garantindo real agilidade no transporte de passageiros.

A mudança tem base num estudo entregue em dezembro passado a Secretaria de Transportes Metropolitanos, relatando que, pelo projeto original, o atual Expresso Tiradentes já chegaria completamente saturado à zona leste. Substituindo os ônibus pelo VLT, aumentaria não só a capacidade do transporte, como sua agilidade.
Com a mudança, o tempo de viagem entre a Cidade Tiradentes, no extremo leste paulistano, e a região central será de 50 minutos. Hoje, no corredor exclusivo, o trajeto leva duas horas. Fora do corredor, mais de 3 horas! Como é sofrido viver nessa cidade…

O projeto será transferido para o governo estadual, com repasse de R$ 1 bilhão do município previstos para investimentos em obras do metrô.

Como ressalta a reportagem da Folha, depois de 11 anos da novela Fura-Fila (depois “Paulistão”, na gestão Marta Suplicy), já foram gastos R$ 950 milhões dos NOSSOS bolsos para construir só 10,7 km dos 33 previstos – ou seja, ainda faltam 22 quilômetros para conclusão e serão gastos outros R$ 2,3 BILHÕES!!! Quando tudo ficará pronto? A previsão é 2012.


http://sponibus.wordpress.com/2008/06/15/o-eterno-fura-fila/







Finalizando meu passeio em datas distintas, mas em sua grande maioria no sábado dia 10/03/2012.

Vou também começãr a visitar as igrejas de São Pailo e: 

Começando pela  Basílica de Nossa Senhora do Carmo na R. Martiniano de Carvalho 114 – Bela Vista (São Paulo - SP


O Convento, a Igreja e parte do Colégio foram projetados pelo arquiteto polonês Georg Przyrembel, que participou da Semana de Arte Moderna de 22. Przyrembel esteve em Ouro Preto estudando a arquitetura colonial brasileira, e no novo projeto soube aproveitar as obras sacras da antiga igreja, como os dois altares (estão no altar-mor, um sobre o outro) e os parapeitos dos janelões. As pinturas foram feitas pelo italiano Tulio Mugnaini e as Vias Sacras por C. Oswald.

O prédio foi entregue em 1934 e no dia 1o de abril, a Páscoa daquele ano, o arcebispo de São Paulo, D. Duarte Leopoldo e Silva, deu a bênção episcopal. Em 1940 a igreja foi efetivada como paróquia e teve como primeiro vigário o frei Batista Blenke. No dia 10 de dezembro de 1949, o bispo carmelita D. Eliseu van de Weijer sagrou a Igreja, preparando-a assim para a sua elevação à categoria de basílica menor. Em 13 de maio de 1950 foi elevada Basílica pelo Papa Pio XII, por ocasião  do VII Centenário do Santo Escapulário.










Bom amigos, 

finalizo por hoje este caminho por diversas áreas da Cidade de São Paulo.